Confira o que aconteceu no Lançamento do NEMF e Agosto Lilás na FAZAG
🚀 1. Lançamento do NEMF e Agosto Lilás na FAZAG
O evento abriu com poema de Ana Carolina Castro contra a violência. A diretora-geral da FAZAG, Aiandra Bruno, destacou o Agosto Lilás como mês de conscientização e a importância de envolver os homens no debate.
Aiandra Bruno (Diretora Geral)
Foi anunciado o Núcleo de Estudo sobre Mulheres e Feminismo (NEMF), reforçando o compromisso institucional com transformação social. Também houve homenagem ao Dia do Psicólogo e ao curso de Psicologia.
Ioná Manuela valorizou a liderança de Aiandra e anunciou oficialmente a criação do NEMF em 27/08/2025.
Ioná Manuela (Coord. do NUPEX e NEABI)
🟣 2. Seminário sobre violência e marcos legais
A FAZAG ressaltou a criação de grupos de pesquisa, a reativação da revista institucional e anunciou o primeiro seminário internacional de relações étnico-raciais em novembro/2025.
A palestrante Flora Maria destacou a importância de debater gênero, raça e violência contra a mulher, enfrentando resistências ligadas ao patriarcado.
Foram apresentados os marcos legais: CEDAW, Convenção de Belém do Pará, Constituição/88, Código Penal e Lei Maria da Penha.
Flora Maria
⚖️ 3. Lei Maria da Penha: histórico e alcance
O caso de Maria da Penha levou o Brasil a ser condenado pela OEA, resultando na criação da Lei 11.340/2006.
A lei protege mulheres cis e trans, define cinco formas de violência (física, psicológica, sexual, moral e patrimonial) e tem foco no combate à violência baseada em gênero.
Foi ressaltada a gravidade da violência psicológica e o alerta contra tentativas de revogação ou enfraquecimento da lei.
🏠 4. Violência doméstica e familiar: tipos e ciclo
Foram detalhadas as formas de violência doméstica (psicológica, sexual, moral e patrimonial), com exemplos práticos.
Explicou-se o ciclo da violência (tensão, explosão e “lua de mel”), que mantém muitas mulheres em relações abusivas.
Enfatizou-se a importância de redes de apoio, da escuta sem julgamentos e da responsabilidade coletiva no enfrentamento.
📊 5. Feminicídio e políticas públicas
Foram apresentados dados alarmantes: em 2024, 40,7% das mulheres sofreram violência; em 2025 houve mais de 1.490 feminicídios, sendo 63,6% das vítimas mulheres negras.
Destacou-se a vulnerabilidade ligada à raça e à classe, além da precariedade de serviços no interior.
O STF (2025) ampliou a aplicação da Lei Maria da Penha para casais homoafetivos masculinos e reafirmou sua validade para mulheres trans.
O evento encerrou-se em 27/08/2025, com agradecimentos à Dra. Flora Maria e reafirmação do compromisso da FAZAG em lutar por uma sociedade justa e sem violência.